bolo floresta negra

Não é um bolo rápido... nem nada simples, mas o livro está cá por casa e o pedido para o fazer já anda no ar há muito tempo, por isso esta mãe pôs-se ao chocolate.

Mas é nesse trabalho que a complexa fusão de sabores e aromas fazem nascer um bolo fantástico. Claro que isto só é válido para todos aqueles que adorem chocolate e gostem de por em pratica receitas mais trabalhosas, o que me proponho fazer por vezes.

Este bolo é composto com 4 receitas ou passos;
. Bolo de cacau .  Mousse de chantilly com Kirsch  . xarope de cereja para embeber o bolo . Ganache de chocolate negro

Para o bolo de cacau;
. 4 ovos(2 inteiros +2 separados)  .75 gr de açúcar branco  . 30gr de açúcar amarelo  . 25gr de farinha  peneirada  . 20gr de cacau amargo peneirado

Numa taça deitar os 2 ovos inteiros e as duas gemas com o açúcar branco e bater bem.
Noutra taça levantar as claras em castelo bem firme e juntar o açúcar amarelo.
Envolver  no creme de ovos,  a farinha e o cacau peneirados aos poucos juntamente com as claras batidas.
Deitar numa forma redonda pequena, 16cm de diâmetro forrada com papel vegetal untado e polvilhado.
Levar a cozer a forno de 180º até estar cozido
(o que pode variar entre os 8 min a 15 min conforme a altura do bolo e o tipo forno)

Depois de cozido deixar arrefecer bem para cortar em 3 fatias ou 2 metades para ser recheado e posteriormente coberto.

Para a Mousse de chantilly com Kirsch;
.  2gr de folhas de gelatina transparente  . 1 vagem de baunilha  . 2dl de nata  15 gr de açúcar amarelo  . 1 copo de cerejas em calda  . 2 cl de kirsch
(Kirsch é uma espécie de brandy de cereja negra.
Como não o tinha, usei uma mistura de aguardente fim de século com concentrado de frutos silvestres, e utilizei uma compota de cerejas inteiras criando também o recheio do bolo com cerejas inteiras doces)

Demolhar as folhas de gelatina em água bem fria, juntar 2 cubos de gelo.
Num tacho pequeno aquecer 3 colheres de sopa das nata sem deixar ferver, é nesta nata que se  dissolve a gelatina já demolhada e deixa-se arrefecer antes de misturar no chantilly.
Abrir a vagem de baunilha ao meio e retirar as sementes.
Bater as natas com o açúcar e as sementes de baunilha em chantilly. Juntar o Kirsch  e a gelatina envolver bem e levar ao frio para adquirir consistência.

Para o xarope de cerejas;
. 300gr de cerejas em calda  . 4cl de Kirsch

Escorrer as cerejas reservando o líquido de conserva.
Juntar o Kirsch à calda  e temos o xarope de embeber.
Como já referi, não usei as cerejas em calda que se vendem em frasco ou lata.  Utilizei a compota de cerejas inteiras criando também o recheio do bolo com cerejas inteiras doces e a mistura de aguardente fim de século com concentrado de frutos silvestres que serviu de xarope de embeber o bolo.

Para montar o bolo depois de partido em 2 ou 3 fatias, no meu caso foram apenas 2 por não ser um bolo muito alto.
Embeber com a ajuda de um pincel a 1 fatia de bolo com xarope de cerejas.
Barrar com a mousse de chantilly e Kirsch.
Colocar as cerejas inteiras.
Repetir o processo para a 2ª camada.
Deitar a 3ª camada e embeber o bolo.
Levar ao frio.
Antes  de verter a ganache de chocolate.

Para a Ganache de chocolate negro;
. 135gr de chocolate negro 60%  . 15 cl de nata fresca

Esta é a última tarefa a executar e já depois de ter o bolo montado e bem consolidado, pelo menos 30 minutos de frio.
Derreter o chocolate partido em banho-maria.
Num tacho aquecer as natas sem deixar levantar muita fervura o que as faria talhar.
Verter as natas quentes em terços, sobre o chocolate derretido já fora do calor e bater energeticamente com ajuda de uma varas, a cada porção misturada obtendo assim um creme brilhante e elástico.
Se achar que tem tem algum grumo de nata, ou do chocolate passar a varinha mágica.
Deitar ainda um pouco quente sobre o bolo de modo a conseguir espalhar bem.

Deixar arrefecer e levar ao frio novamente antes de servir.

Pois foi preciso coragem para tantas etapas ainda por cima tentando recriar alguns dos elementos que a receita original indicava e não haviam na cozinha :)) mas fez-se e voou...

by me. from encyclopédie du chocolat . Frédéric Bau . École du Grand Chocolat Valrhona 157 187

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