Creme de cenoura e agrião


Hoje a sopa, para limpar o organismo dos festins...

A Sopa foi a primeira coisa que aprendi a cozinhar, era muito pequena e tinha um tachinho de cobre em casa da minha tia-bisavó e tungas lá fui eu para os tachos, lembro-me perfeitamente tinha menos de 6 anos, nem na escola andava.
Fazia as sopas que mais gostava, Feijão verde e Caldo verde, porque comer naquela altura era um sacrifício.

Mas hoje tenho mais sopas no meu cardápio e esta é sem dúvida uma das preferidas, por ser simples e eficaz...

Ah Lança, os agriões cozinham-se...podes comer!

Sem mencionar quantidades, para mim é o olhometro mesmo, cenouras descascadas e partidas umas 6 de tamanho médio; 1 cebola pequena,1 batata minúscula, por vezes nem a ponho.
Tudo ao lume a cozer em água e sal, depois de cozido tritura-se com a varinha mágica, para criar um creme.
Depois do creme feito acrescentar 1/2 molho de agrião onde se retiraram as folhas e os tronquinhos cimeiros, e cozem cerca de 8/10 minutos em lume baixo.

(por vezes é necessário acrescentar água ao creme para cozer o agrião sem colar o creme ao fundo)

Et voilá... bon apettit
by me.

gateau aux chataignes


(ou gateau turinois)

ingredientes
500 g de castanhas congeladas
100 g de manteiga (sem sal)
100 g chocolate ralado
100 g açucar (dentro dos quais um pacote de açúcar baunilhado)

nota: costumo ter sempre um açucareiro com uma vagem de baunilha lá dentro.

preparação
cozer em vapor as castanhas e esmaga-las com um garfo enquanto estão quentes. misturar com o açúcar. derreter o chocolate com manteiga e misturar com as castanhas.  pôr um papel sulforisado no fundo de uma forma e prensar a massa. deixar um dia no frigorífico. desenformar. eu costumo decorar com um marron glacé por cima!
servir com natas batidas ao lado.

se quiseres servir empratado usar uma forma comprida e servir em fatias com uma bola de gelado de baunilha e as natas batidas.


notas minhas: © is writting now... :)
este bolo deve ser uma delícia... é a primeira coisa que me ocorre dizer!
a receita é da nossa amiga etc, que me enviou por e-mail para ser publicada aqui no nosso canto de cozinha. é ela que está a falar... eu só publiquei. obrigada etc! qualquer dia estou a ver-te aqui também... :)
a foto também é da etc e foi tirada no dia de natal. está linda!

Sonhos

Pois tinha de falar de sonhos... Quem não os tem? Até o Natal!
.
Não vou escrever nenhuma receita elaborada, até porque não os faço e de qualquer forma em cada casa existe sempre uma receita que vem de longe, de algum hábil cozinheiro de família.
.
Essa é outra memória de natal, quando o passava em Espanha em casa dos meus avós maternos.
Éramos muitos e cozinhava-se em grandes quantidades mas com qualidade, como já referenciei a minha abuela era a mestra cozinheira.

Muita gente diferente e junta, o Natal...
.
Eu abasteço-me na padaria perto de casa e a única coisa que faço é personalizar os sonhos, não me bastaria tirar da caixa e colocar no prato...

Variantes:

- Trocar o açúcar branco por amarelo e dosear a canela;

- Sacudi-los e deitar-lhes uma calda de açúcar temperada a gosto
. com com alguma bebida alcoólica
. e/ou com casca de limão
. e/ou com casca de laranja

- Abri-los e rechear com natas batidas sem açúcar e pedacinhos de ananás;

Assim ficam os meus sonhos, doces sempre muitooo doces!
by me.

Laranja - Agrião




Rima na perfeição a laranja com agrião...
Uma pausa nos doces...

Para quem goste do sabor apimentado do bom agrião, aqui vai uma salada ou entrada de uma de uma refeição.

Salada feita apenas com estes dois ingredientes, o agrião e a laranja que entra em sumo e fatias finas cortadas em pedaçinhos pequenos, a que se juntam os temperos normais de uma salada, sal, pimenta, vinagre e azeite a gosto.
Podem ser acrescentadas outras composições, como cebola fina, frutos secos, o que apetecer...

Afinal a cozinha é mesmo isso adaptar e personalizar, o que a torna única em cada mesa, com a mão daquele que a executa!
A cozinha é um bocadinho de nós mesmos.
by me.

Doce de Abóbora

Aqui está o meu doce de abóbora.
É aquele que faço mais frequentemente, porque os meus amigos já o conhecem à muito.
Faz parte das minhas ofertas, do natal ou de outras, a verdade é que já tenho clientes em espera de vez em quando ou então por simples encomenda.

Este doce chegou-me á boca pela mão da minha avó materna. Era natural de Chaves e cozinheira de primeira, penso que em tudo que fazia punha uma pitada do seu carinho, pelo menos é assim que ficou gravado em mim e é assim que as coisas ganham outros sabores.

A receita base deste doce é feita por mim muito simplesmente por uma regra simples, açúcar amarelo é aí que está a minha diferença.
As quantidades são 1Kg de abóbora limpa cortada em bocadinhos pequenos
700gr açúcar amarelo

Casca de 1 limão
1 pau de canela

Canela em pó, Q.B.
Coloco tudo junto a macerar ligeiramente durante 1/2 hora é o suficiente.
Depois coloco ao lume baixo e deixo estar até encontrar o ponto certo para o doce, 1 hora ou mais, desde que não tenha muito líquido, retiro o pau de canela, passo a varinha mágica, acrescento canela em pó um pouco e já está. Se estiver muito liquido manter ao lume mesmo depois de triturado.

Existem as variantes, com nozes ou amêndoas torradas.
Eu como-o de várias maneiras, iogurtes, torradas, mas muitas vezes no requeijão de ceia, á moda das beiras.

como exemplificado na fotografia da (C), obrigada pela reportagem.
by me.

Que Vinho Fica?

Dos brancos passando aos Rosés até aos Tintos, esse foi o nosso percurso no cursinho de iniciação á prova de vinhos.

O vinho define-se pela sua intensidade e complexidade, como já escrevi algures. O mais engraçado é que o bebia sem lhe efectuar uma prova mais consciente, era mais gosto ou não gosto, e sempre me disseram que só gostava do muito bom, bons vícios ou maus hábitos.
Pois mas afinal existem muitas coisas mais.
Toda a análise é feita com a memória do palato e a olfactiva do nosso cérebro o qual se complementa com as sensações da boca.
Quanto á boca, é preciso estar igualmente atento, para entender o ataque que é feito á mesma, pela amargura, acidez, doçura, persistência, pontos estes que actuam em locais diferentes da nossa língua, bem seja ela qual for na europa ou no mundo! hihi e para que não morra pela boca...

Diz-se que vinho branco é para peixes e tinto para carnes, rosés nem sei, deve ser para o lanche, isso está ultrapassado, afinal foi o que fiz, jantei peixe com vinho tinto, bem certo que as entradinhas agarravam bem qualquer tinto, por isso comi primeiro o cherne e depois comi o vinho também.

Amigos para partilhar o copo de vinho são importantes, são eles que nos memorizam aquele vinho, fruto de um agradável encontro com boa companhia, geralmente é isso que faz recordar o que bebi e este eu não vou esquecer!!!

Temos de abrir mais garrafas!! tchim tchim ;) me.
.................................................. another drink

A minha companheira de curso não poderia relatar melhor o evento!
Temos certificado e tudo!
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Até tivemos um Alentejano arisco às minhas provocações!
A plateia era maioritariamente preenchida por alunos do primeiro ano do Instituto (Agronomia), o que não ajudou muita à partilha de experiência (especialmente as olfactivas, pois eles eram mais cerveja e leite…), mas tínhamos um canto de peso, de nariz “afinado” (e “alguns” pró vermelho ;)
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Aprendi algumas (poucas) coisas. Afinal era o nível “zero”, apesar das incursões pelo nível “1” e “2”… acima de tudo fiquei cliente dos próximos cursos! Até porque os cursos de jardinagem também vão ser lá! :)
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Sobre a escolha de vinhos para acompanhar “pratos”, efectivamente diz-se muitos disparates! Ou não, porque acima de tudo o que interessa são os “gostos”, e esses, não se discutem! ;)
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A aula prática (no restaurante Jacinto) foi o corolário do evento!
Além dum “Cabrito à Padeiro c/ arroz de miúdos (:D), e o vinho já mencionado, os amigos foram o “prato” principal!Como a “me” disse e muitíssimo bem, seja o primeiro de muitos, são os meus votos!
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À Nossa! ;D

Com açúcar, com afeto



Faltava música a este blog, para acompanhar amigos e degustações!!! :D

Nada como um dos meus compositores preferidos, para compor este espaço!

Claro que a letra, só por coincidência, “fala” de boémios! ;)

he he he!!!

Lemon Curd


O amarelo é uma boa cor para comer, parece-me a mim...

Esta óptima doçura ácida, faz parte dos meus doces de frigorífico por ter pouca validade depois de ser confeccionado. Preparo-o geralmente quando recebo limões biológicos do quintal de alguém.
Uso o Lemon Curd, nas minhas cheesecakes, iogurtes, torradas, scones, whatever and ever.

É muito simples fazer, basta juntar os 3 primeiros ingredientes, (o sumo deve ser coado por rede fina para não dar mau sabor) e levar a cozer em banho maria, mexendo sempre com varas até ganhar consistência e no final desse processo adicionar a manteiga aos quadradinho e mexer energéticamente.
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. 225 gr DE AÇÚCAR BRANCO....... 3 LIMÕES MÉDIOS - SUMO E RASPA
. 3 OVOS INTEIROS ..................... .60 gr DE MANTEIGA
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Bastam estas 4 simples peças para criar um composto a dois tons , será ele bipolar ou simplesmente um bom amargo doce?

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Este também faz parte do meu cardápio de oferendas em potes, ideias!
by me.

Frango assado com gengibre, limão, mel e alecrim

Até parece letra de música, combinam por nome mas é um dos meus temperos favoritos para frango assado em casa, num normalíssimo forno eléctrico. Prato muito aromático e saboroso.
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Para este frango assado;
. 1 frango . 1 limão sumo e raspa de 1/2 . 2 colheres de sopa de gengibre ralado . 2 talinhos de alecrim ou rosmaninho . alho a gosto (uso em pó por ser mais intenso) mas podem ser dentes de alho frescos picados . 3 colheres de margarina . um pouco de azeite . 1 colher de sopa de mel . sal e pimenta a gosto

Peço no talho para cortarem o frango ao meio, "escalado" ou mesmo em duas metades, opção minha, coloco-o num pyrex previamente untado com azeite com os temperos acima mencionados, sumo e raspa do limão, gengibre fresco ralado e acrescentando margarina um pouco em pedacinhos, pois tenho o cuidado de untar a pele do frango com um pouco de azeite. Adiciono ainda sal, pimenta moída e alho, o último é o mel no lado da pele para corar e ficar bem tostada.

Por vezes coloco um pouco de aguardente velha, outras um pouco de água ou vinho do porto, apenas um pouco, dependendo do tamanho do frango e do tempo que demore assar, evitando que seque completamente todos os sucos do assado.

Depois é só colocar no forno médio et voilá.

(Podem engrossar o molho colocando com um pouco de farinha ou fécula de batata misturados num pouco de leite, aquecendo lentamente na própria travessa ao lume, por vezes faço-o)

Enquanto assa o aroma convida à prova, é muito simples e faz-se sózinho.
Eu adoro a invasão deste aroma de alecrim/rosmaninho a assar, é um dos bons perfumes na comida mesmo...
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Real fast food! don´t need to be bad!
by me.

scones

são os favoritos para o lanche. assim, simples. mas podem ser mais elaborados... se juntarmos frutos secos, uvas passas... depende da imaginação.

acompanho-os com um chá. os mais novos preferem chocolate quente.
compotas, queijo e manteiga, para todos.

200g farinha, 1 colher de sopa de manteiga (para derreter e deixar arrefecer um bocadito), 1 colher de chá de fermento em pó, uma pitada de sal grosso, meia xícara de chá de leite (morno).

as minhas medidas são muito a olhómetro... não sou fácil a transmitir por isso mesmo. seria bem melhor ver... mas vou fazer um esforço. aqui, por exemplo, as medidas com colheres são bem cheias das coisas!
outra dica... esta massa não deve ficar muito mole. ajusto a consistência com mais ou menos leite. assim, a meia xícara de leite pode ser um bocadinho mais...

agora vem a parte mais difícil... :)
juntam-se todos os ingredientes numa taça e amassa-se tudo rapidamente! (sou a bimbi, lembram-se?)
fazem-se os pãezinhos à mão (bolinhas... what else...?) ou formas pequenas untadas com manteiga e polvilhadas com farinha e a massa lá dentro (ganda seca!).

ficam prontos quando estão douradinhos.
opcional... passar gema de ovo por cima dos ditos antes do forno. eu gosto mais sem ovo...

em cascais




durante a minha estadia em cascais fiz um workshop de cozinha japonesa. ouvi o nome do que está nas imagens mas como já tinha ido alguma 'bubida', disse logo ao lança: 'não sei escrever isso!'
aliás, nestes workshops eu só vejo, faço o registo fotográfico com o meu n70, provo (a melhor parte!) e no fim digo de minha justiça.
agora que já postei, faxavor ó sr lança... explique como se faz aos fregueses.

digo-vos que estava excelente! as usual.... :)

BATATAS....!

As batatas fazem sono!
Engordam! Sim quando ricamente acompanhadas... molhos e frituras claro.
Como ninguém consegue sobreviver isolado do mundo, nem estes tubérculos, aqui ficam batatas com companhia.

Descascam-se e cortam-se as batatas em lâminas de 3/4mm.
Num tabuleiro ou pyrex de ir ao forno, previamente untado com margarina, esfrega-se alho cortado, ou polvilha-se com um pouco de alho seco partido fino, atenção que este é muito mais intenso.
Colocam-se as batatas por toda a superfície em diversas camadas, deita-se leite até as tapar acrescenta-se natas e polvilha-se com queijo Emmental ou Gruyere, um pouco de tomilho, sal e pimenta moída na hora, levo ao forno moderado ou até microondas, até ficarem as batatas cozinhadas e o creme de leite com consistência.
Como é cozinhado em leite tem tendência a sair do recipiente, escolher um adequado, para não ter de limpar muito!
Às vezes é necessário acrescentar mais leite, ou secar mais, depende da dureza e do carácter das batatas! Afinal também tem direito a ter personalidade conforme a época do ano.

Estas foram-me ensinadas pelo chefe Joaquim Figueiredo, do velhinho restaurante “Café da Lapa” que dirigia com a Silvina, sua irmã. Já não estão em Portugal, regressaram a França.
Saudades dos pratos surpresa que nos impunha!
Experimentar era quase obrigatório, a confiança adquirida assim o permitia, porque no fim da refeição sentava-se á nossa mesa e partilhava a magia dos seus sabores e questionava-me muitas vezes o que achava, (me-myself)apenas tinha o palato apurado e conseguia decifrar algumas das composições gastronómicas que ele compunha, onde entravam os olhos, aromas e sabores.

Porque até o mais singelo alimento pode ser um rei na mesa, depende da quantidade de atenção que lhe dedicamos! Até parecem seres humanos...
by me.

Tomar Chá!


Tomar um Chá, sim mais não seja para que não tenha “Falta de chá”.
Algo que aprendi a gostar desde cedo.
Associo “Tomar Chá” ás coisas que fazia na minha infância, com as idas domingueiras a Sintra, perdeu-se na minha memória qual a casa que ia exactamente.

Essas viagens eram feitas por convite da família de uma amiga da época. Centravam-se na figura da avó paterna dela, uma senhora de educação muito clássica, de origem francesa ainda com todo o charme do seu sotaque.

Eu achava graça a todo aquele ritual , very british, Chippendale Chairs, paredes escuras em madeira, o Bule de chá, as compotas, torradas, o carrinho de bolos, os biscoitos, as queijadas, os travesseiros, os pãezinhos com queijo e o silêncio, fazia parte da boa educação e das boas maneiras.

Para mim é isso que me lembram, os lanches em família as antigas familías.

Hoje tomo o meu chá e sou exigente quanto á qualidade, aroma e persistência de sabor do mesmo. As saquetas não fazem parte desse meu hábito, compro-o em folha e preparo com a delicadeza que ele merece.
Costumo adquirir um que para mim é dos eleitos, chama-se “Rosa Oriente”, está no Gourmet do el c.i., e vende-se a peso.

Este chá tem por base uma combinação de chás verdes (sencha orgânico, gunpowder da china, china wu lu orgânico), pai mu tan, chá de jasmim, botões de rosa, pétalas de flores e aromas naturais, manga e rosas.

Fica a minha história de chá... acompanha-se com os tradicionais bolinhos, com uma avó ou de preferência com família.
by me.

Entrada ou Pontapé de saída!


Truz Truz,
entrei aqui no coZinha cOm alMa “filosofia de cozinha”.
Aproximar pratos e estado de espirito, parece-me desafiante...
Como disse” bamos ber”, tempo para por ao lume!

Uma coisa é certa a cozinha e mesa sempre uniu amigos e conversas.

Como gosto da versatilidade das coisas, optei por partilhar uma das minhas entradas ou sobremesas.
Fácil, vistoso e rápido, o ideal nos tempos que correm, com a vantagem que vai perfumando o ambiente e aumenta a expectativa de todos os comensais.

Pétala de “Filó” com recheio de queijo de cabra ralado , mel e nozes, só isso!
Dosear o doce ou o salgado faz a variante entrada ou saída no menu.
Chamei-lhe pétalas porque não as encerro quando preparo, arranjo uma base, pequena taça de ir ao forno onde coloco a f olha da massa de “filó” aberta.
As folhas de “Filó” são muito finas por isso começo por pincelar de manteiga derretida.
Seguro-as na mão de forma a criar um fundo onde coloco o queijo de cabra ralado, utilizo o queijo em forma de rolo, onde coloco alternadamente o mel e para aligeirar a intensidade acrescento um pouco de “Creme Fraiche”, uma colher de café, no topo deito as nozes laminadas.
Coloco as folhas já recheadas com cuidado nas bases que arranjei e levo ao forno a 180º para que todos os aromas se envolvam.
Retiram-se das bases e serve-se, quente ou frio fica a opção, com vinho aromático de bom corpo, e uma boa conversa.

É um prato de inverno sem dúvida.
aguardo comment?? ;)
by me.

Mais um dia... (nome original)



Enquanto não deixo aqui as anteriores, recupero uma que estava no sítio "errado"...

"Ontem o destino quis que eu inventasse uma receita. Um conjunto de factores proporcionara-me uma experiência gastronómica diferente. Infelizmente, irrepetível, porque há coisas que só acontecem uma vez…

Apesar de ter um blog só para estas coisas, ando sem tempo para me dividir mais ainda. E também sem motivação… Mas para eu mais tarde recordar, aqui fica um resumo da ocorrência.

Ao sábado de manhã costumo ir às compras da semana. É o único tempo que tenho disponível para o fazer e por isso, compro as “faltas”, uma(s) planta(s) e um conjunto de opções que me sustentarão praticamente até ao sábado seguinte. Desta vez não trouxe tudo o que faltava...

À noite, apeteceu-me comer lombelo de porco preto. Uma pequeníssima parte de um animal grande, de paladar e textura arrebatador.

Preparei a peça como o costume. Com massa de alho semi gelada, numa cama de azeite e flor de sal. Lardeei com pequenas folhas de louro. Forno pré aquecido (ventilado) a 180º, 30 minutos para ficar pronto. Aproveitei o forno e preparei uma maçaroca de milho no tabuleiro superior. Enquanto teria de esperar, abri uma garrafa de champanhe (sim, champanhe, não foi espumante) bruto e arranjei floretes de brócolos que entretanto cozi brevemente a “semi” vapor, com bastante sal (os brócolos absorvem pouco esta substância). Passado 15 minutos era hora de borrifar com vinho branco. Eis que me deparei com a primeira falta. Não tinha. Olhei para a garrafa de champanhe e… vai disto, lá borrifei a carne com esse néctar...

Quando faltavam 5 minutos para a carne ficar pronta, retirei a maçaroca e separei os grãos da mesma e juntei-os aos brócolos. Temperei com azeite aromatizado de malaguetas plantadas e tratadas “made in home”. Digo-vos, o extracto está uma “bomba”!

Quando retirei a carne o aspecto estava diferente. Ligeiramente mais escura. O molho também escurecera e ficara levemente doce. Parti a pequena peça em quatro pedaços e envolvi no suco.

Enquanto saboreava, sozinho, a refeição, juntei-lhe o trago amargo da tua ausência e como que compondo um momento único, engoli com uma lágrima de saudade..."

Porque estamos em crise...



Comprei uma galinha do campo, juntamente com meio quilo de moelas!

Depois de olhar para “aquilo tudo”, e depois de puxar pela cabeça, consegui fazer:

Pernas e asas de frango no forno
Peitos de frango salteados no Wok
Arroz de frango no forno
Moelas
Canja de galinha à século IXX


Pronto, ficou tudo óptimo e poupei uma massas! ;)

Depois deixo aqui a descrição de cada um dos “pratos”!

Cozinha Tailandesa


(Cascais)

Acho que venho cá, mais para “tirar ideias”! ;)

Bacalhau com whisky



Aqui!

ah ah ah!!!

Sopa de espargos (updated)


Inventei mais uma vez por falta de farinha de trigo! :D

Brevemente conto o episódio.

Até já.


Esta é uma das minhas sopas preferidas!

Sempre tive um prazer especial em utilizar espargos bravos em vários pratos, têm uma capacidade de encaixe no meu estilo de “cozinha” quase tão grande como o tomate! :D

O tempo total de preparação é superior a uma hora, mas o resultado merece!

Depois de lavar brevemente dois conjuntos de espargos bravos, reservo as cabeças dos mesmos e aproveito o terço seguinte, cortando em bocados de um centímetro.

Num tacho onde farei o caldo de carne, com um litro e meio de água a ferver, deito os bocados cortados e retiro-os assim que a agua levantar fervura. Escorro e reservo-os. Nessa água farei o caldo de carne tradicional.

Na panela em que faço a sopa propriamente dita, deito duas abundantes colheres de manteiga e, após a mesma derreter e começar a borbulhar, colocaria se a tivesse, uma colher de farinha de trigo, e envolvia tudo. Como ando cheio de trabalho e com pouco tempo para a casa, a farinha tinha acabado e, aproveitando uma farinha de pau muito fina que nunca me serviu para nada, pois tinha-a comprado para fazer farofa por engano, utilizei este ingrediente com resultados surpreendentes.

Após o envolvimento, deito os espargos cortados e preparados com um breve escaldão, que os tornam mais absorventes, e deixei-os neste preparado até ganharem uma ligeira cor.

Nessa mesma panela envolvo o caldo com os espargos e deixo ferver cerca de uma hora. Depois desse tempo, passo tudo por um passador chinês e retiro uma concha de caldo que deixarei arrefecer durante uns dez minutos. Nessa pequena quantidade de caldo arrefecido, junto duas gemas previamente separadas (importante) e mexo energicamente para ficar uma mistura homogénea sem fios.

Incorporo esse preparado e junto as pontas de espargos cruas. Enquanto a sopa arrefecer, cozinhará essas mesmas pontas ao… ponto! :)

Aconselho vivamente a utilizar esta sopa quando ficar morna, sem aquecimento adicional.

Et voila, cest fait! :p


(é bom estar de volta, a felicidade faz coisas destas)

Receita de Feijoada

Brasileira! Está giro!

Já vou inventar! :D

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