Sparkling Lobster



Tenho andado “arredado” deste blog, de tão bem entregue que tem estado! :D

A me e a © têm tratado deste assunto tão bem, e até a etc tem participado! Tem sido óptimo, e também eu venho aqui trazer uma pequena experiência!

O meu “gosto” pelo (belo do) Lavagante vem de “longe”!

Remonta ao tempo em que Sanxenxo era uma estância exclusiva, no norte de Espanha, na Galiza! Nessa altura havia casas junto ao mar, de pessoas desde Madrid a Barcelona, até mesmo das Canárias, que frequentavam essa terra no verão!

Agora são quase todas bares ou restaurantes e todo o glamour se perdeu… fica a memória de tempos idos!

O gosto, com os anos, foi-se apurando, desde o Algarve até Porto, inúmeros restaurantes o faziam de forma “digna”, e como tal, tinham a minha presença regular, para degustar tamanha iguaria!

Mas como sempre, acabo por “apurar” à minha maneira!

A base é a do “Lavagante au Champagne”, mas como difere tanto da receita original, acabei por a baptizar de “Sparkling Lobster”!

A confecção do mesmo começa pela escolha dos exemplares, que não podem ser nem pequenos, nem grandes! Um de tamanho médio, para duas pessoas, tem sido a minha escolha!

Numa panela grande, deito o bicho (ou os bichos) com 1/3 de Champagne e 2/3 de água, com piripiris secos e sal, e em que o líquido esteve a ferver previamente! Para o tamanho habitualmente escolhido, 10m costumam ser suficientes!



Depois de “entalados”, arranjo os mesmos como na fotografia! Como vão ser servidos com arroz “malandro”, apesar de colocar à disposição dos “convivas” os apetrechos normalmente utilizados para o marisco, é sempre bom facilitar a vida a quem come! ;)

Numa “paelheira” murcho a cebola picada e logo após, reduzo um copo de Champagne, até ficar uma mistura escura e doce. Assim que ficar no ponto, envolvo o arroz e depois de apurar um pouco, deito o “líquido” em proporção inversa, 2/3 de Champagne e 1/3 de água. Tempero com sal (pouco), uma colher de café de colorau e pimenta da Jamaica. Coloco igualmente nesta altura as cabeças no líquido, conforme fotografia.




As “entranhas” do bicho vão dissolver-se no molho e dar um “incremento” de gosto ao arroz.

Quando faltarem 5m para o arroz ficar pronto, disponho o restante do bicho na “paelheira” e depois é só “degustar”!

O Champagne que normalmente utilizo é o Veuve Clicquot Ponsardin. É o que mais se dá com as minhas pupilas gustativas! :p

Gosto de acompanhar com um branco seco que tenha passado pela barrica de carvalho francês. Há muitas e boas escolhas!



Foi uma forma de acabar o ano, como outra qualquer! ;D

3 comentários:

© disse...

vais ter de repetir.... é só isso que te digo. vais ter de repetir ;)*

Lança disse...

he he he!!!

Claro! ;D*

me. disse...

La Cuisine du Chef... ;)

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